Uma das atrações mais esperadas no 11º Encontro de Mulheres Pague Menos foi a conferência do apresentador do esquadrão da moda do SBT, Arlindo Grund. Mesmo com a agenda super corrida, o simpático apresentador bateu um papo rápido com o EP. Confira:
Estilo em Pauta – O esquadrão da moda caiu no gosto do público brasileiro, na sua opinião qual o segredo desse sucesso?
Arlindo Grund – “Eu acho que foi um programa que deu certo porque ele conseguiu prender a família brasileira no sentido que, além de informação, nós levamos divertimento. E não também não podemos deixar de levar em conta a minha relação com a Isabela, que a gente teve uma química muito grande. A gente já se conhecia de trabalhos e de corredores, mas nunca tão próximo assim, e claro, uma equipe maravilhosa por trás disso. Porque o esquadrão não somos apenas eu e ela, tem uma equipe de 50 pessoas que trabalha com vontade e dedicação. E eu, falando por mim, a minha grande preocupação quando comecei a fazer o esquadrão da moda era que quando eu vejo um programa de televisão, eu sinto aquilo que o apresentador tá falando, a gente sente que ela tá com vontade, às vezes ele tá com vários problemas, mas consegue passar a informação. Eu me policiei muito pra isso, para tentar sempre ser o Arlindo do programa e tentar cativar as pessoas. Eu acho que a fórmula está dando certo!”
EP – Quais as mudanças que podemos esperar para o programa?
AG – “Desde que o diretor John Martins entrou, ele começou a dar uma cara nova, seguindo a bíblia da BBC de Londres, porque o programa é de lá. Então, a gente consegue fazer umas mudanças e trazer um pouco mais de informação de maneira mais lúdica. A mudança mesmo é o casting, porque estamos indo atrás de mulheres diferenciadas. A gente pega aquela desempregada que está indo atrás de uma oportunidade de trabalho, ao mesmo tempo, pegamos aquela advogada que está super bem posicionada, mas não sabe como se vestir adequadamente, e por aí vai”.
EP – As participantes realmente mantêm as mudanças?
AG – “A maioria das mulheres continuam, porque temos aquela preocupação de fazer um roteiro de acordo com a situação econômica da mulher e que elas podem continuar depois. Mas, algumas voltam piores.”
EP – Segundo muitos consultores de moda, o brasileiro não tem informação de moda e costuma ter como referências as novelas. Você concorda? E como se vestir bem sem ter conhecimento de moda?
AG – “A falta de conhecimento ficou parada um pouco nos final dos anos 90, com o advento da internet, o que permitiu as pessoas terem acesso a informação e mesmo que não tem formação de moda, tem acesso a informação. Então, as pessoas acabam meio que escolhendo aquilo que combina mais com a sua personalidade e estilo. E aí, eu acho que para a mulher que não tem acesso a internet, o mais importante é conhecer o corpo dela e ter noção um pouco do estilo que tem haver com a sua personalidade. Concordo com o fato de que somo um país regido culturalmente por novelas, e isso inspira muito e acaba fazendo com que muitas mulheres se vistam de maneira equivocada. Porque nem sempre o que está na novela, cabe na vida real.”
EP – Na sua opinião, qual o pior erro da brasileira na hora de se vestir?
AG – “Querer usar um número que não é o dela,ou seja, usar um 38 quando ela é 42. Se o problema é numeração, corta a etiqueta!”
EP – Quais as peças que não podem faltar no guarda-roupa feminino?
AG – “Um blazer mais soltinho, uma calça de alfaiataria, um jeans de cintura alta, uma camisa, uma sapatilha, um salto, uma boa bolsa média, um bom acessório, um hidratante com protetor e uma água termal”.
EP -Qual é a sua super dica do esquadrão da moda para a mulher cearense?
AG – “Como aqui faz bastante calor, então a dica é apostar no maxi colete que é uma peça muito bacana, faz sobreposições e cria personalidade no look”.