
A Warner Bros. Pictures apresenta The Flash, dirigido por Andy Muschietti (os filmes “It”, “Mama”). Ezra Miller reprisa seu papel como Barry Allen no primeiro longa-metragem protagonizado pelo super-herói da DC.
Mundos colidem em The Flash quando Barry usa seus superpoderes para viajar no tempo e mudar os eventos do passado. Mas quando tenta salvar sua família e acaba, sem querer, alterando o futuro, Barry fica preso em uma realidade na qual o General Zod está de volta, ameaçando colocar o mundo em risco, e não há super-heróis a quem recorrer. A não ser que que Barry consiga persuadir um Batman muito diferente a sair da aposentadoria e resgatar um kryptoniano preso… mesmo que não seja exatamente quem Batman está procurando. Para salvar o mundo em que está e retornar ao futuro que conhece, a única esperança de Barry é usar seus superpoderes para salvar sua vida. Mas, se afinal, precisar desistir dela, será seu sacrifício suficiente para reconfigurar o universo?
No elenco de The Flash estão também a estrela em ascensão Sasha Calle, Michael Shannon (“Trem-bala”, “Batman vs Superman: A Origem da Justiça”), Ron Livingston (série “Loudermilk”, “Invocação do Mal”), Maribel Verdú (série “Elite”, “E Sua Mãe Também”), Kiersey Clemons (“Liga da Justiça de Zack Snyder”, “O Mistério da Ilha”), Antje Traue (“Amor Proibido,” “O Homem de Aço”), e Michael Keaton (“Homem-Aranha: De Volta ao Lar”, “Batman”).
The Flash tem produção de Barbara Muschietti (os filmes “It”, “Mama”) e Michael Disco (“Rampage: Destruição Total”, “Terremoto: A Falha de San Andreas”). O roteiro é de Christina Hodson (“Aves de Rapina: Arlequina e sua Emancipação Fantabulosa”, “Bumblebee”), com argumento de John Francis Daley & Jonathan Goldstein (“Dungeons & Dragons: Honra Entre Rebeldes”, “Homem-Aranha: De Volta ao Lar”) e Joby Harold (“Transformers: O Despertar das Feras”, “Army of the Dead: Invasão em Las Vegas”), baseado em personagens da DC. Os produtores executivos são Toby Emmerich, Walter Hamada, Galen Vaisman e Marianne Jenkins.
Na equipe de produção criativa do diretor Andy Muschietti estão o diretor de fotografia Henry Braham (“Guardiões da Galáxia 3”, “O Esquadrão Suicida”); o designer de produção Paul Denham Austerberry (“It: Capítulo Dois”, “A Forma da Água”); os editores Jason Ballantine (os filmes “It”, “O Grande Gatsby”) e Paul Machliss (“Magnatas do Crime”, “Em Ritmo de Fuga”); a figurinista Alexandra Byrne (“Doutor Estranho”, “Guardiões da Galáxia”); e Benjamin Wallfisch (“O Homem Invisível”, os filmes “It”) assina a trilha sonora.
A Warner Bros. Pictures apresenta uma produção da Double Dream e da Disco Factory, um filme de Andy Muschietti, The Flash, que foi distribuído mundialmente pela Warner Bros. Pictures, e chegou aos cinemas em 15 de junho de 2023.
Crítica
The Flash é um filme bastante marcado pelos seus problemas de bastidores, devido as polêmicas do ator Ezra Miller, mas o resultado é positivo! Ezra está ótimo no papel e realmente é uma pena ver um ator tão talentoso jogar tudo fora por causa do seu comportamento.
Um dos grandes acertos é focar no protagonista, algo que não vinha acontecendo na DC, e o longa consegue trabalhar muito bem a jornada do herói! Fazendo com que o público entenda de maneira convincente a evolução do personagem. É somente neste filme que conhecer com profundidade a história trágica do Flash e como isso afetou seu comportamento, tornando-o muitas vezes abobalhado e sem levar nada a sério. A grande ideia de levar o herói para o passado para tentar salvar sua família que tanto serve para mostrar sua origem, como brinca com o multiverso e tudo isso leva ao amadurecimento do velocista escarlate.
Baseado no arco “Flashpoint” dos quadrinhos, o roteiro de Cristina Hodson não se preocupa em explicar os detalhes do multiverso ou de linhas temporais distintas, sendo fiel somente a si mesmo, o que deixa o filme mais divertido, porém pode desagradar alguns. Outro destaque é a escolha dos heróis que acompanham Barry Allen em sua jornada pelo multiverso e todas parecem tão naturais quanto as das HQs. A principal delas é, claro, o retorno do Batman de Michael Keaton, e que parece que nunca deixou o papel! E não podemos esquecer da Supergirl de Sasha Calle que é excelente, e mesmo sendo algo novo nos dá uma sensação de segurança. Espero vê-la em mais filmes!
O filme também tem alguns erros como os problemas de roteiro que mesmo conseguindo amarrar muitas coisa, deixa algumas pouco desenvolvidas, como por exemplo o Barry-2. Mesmo sendo uma boa ideia criar uma versão imatura do herói, o personagem é insuportável e caricato, o que algumas cenas fora do tom. O que remete aos piores momentos do Flash em Liga da Justiça, por exemplo.
Algo que também poderia ter sido melhor são os efeitos especiais, que não consegue entregar nenhuma cenas em que o uso de tela verde não seja óbvio e isso precisa acabar. O resultado são alguns momentos realmente grotescos, e não há outra definição!
Para felicidade dos fãs, mesmo com efeitos pobres, o diretor consegue entregar uma história interessante e divertida. É um bom filme que mostra o potencial do personagem que a DC nunca conseguiu aproveitar, assim como outros. Não é uma produção revolucionária, mas vale a ida aos cinemas!