“Venom: A Última Rodada” é a mais recente adição ao Sonyverso, um universo cinematográfico dedicado aos icônicos vilões do Homem-Aranha. Desde o seu lançamento em 2018, “Venom” se destacou como o mais bem-sucedido entre os filmes do estúdio, atraindo fãs com sua combinação única de ação e humor.

Neste novo capítulo, encontramos um enredo que, apesar do apelo emocional, se destaca principalmente por ser o mais divertido da franquia. A história de 110 minutos é contada de maneira dinâmica, prendendo a atenção do espectador do início ao fim. O roteiro mistura bem os momentos de tensão e cenas cômicas, garantindo uma experiência de entretenimento completa.

Os efeitos visuais são outro ponto alto do filme. Com gráficos mais polidos e realistas, as sequências de ação são de tirar o fôlego, proporcionando um espetáculo visual que eleva o padrão das produções anteriores. A ambientação e o design das criaturas são particularmente ótimas, contribuindo para a imersão do público no universo de Venom.

Entretanto, nem tudo é perfeito em “Venom: A Última Rodada”. A montagem do filme deixa a desejar, falhando em oferecer uma fluidez narrativa consistente. Em alguns momentos, a transição entre cenas parece abrupta, o que pode confundir o espectador e quebrar a imersão. Essa falha na edição é um ponto fraco que não passa despercebido, apesar dos esforços do restante da produção.

No entanto, esses problemas técnicos não ofuscam a mensagem central do filme sobre verdadeira amizade. A relação entre os personagens é desenvolvida com profundidade e autenticidade, mostrando que, mesmo em um universo repleto de vilões e batalhas épicas, as conexões humanas são o que realmente importam.

Em resumo, “Venom: A Última Rodada” é uma adição bem-vinda ao Sonyverso, oferecendo um enredo cativante e efeitos visuais impressionantes, apesar de seus problemas de montagem. Para os fãs da franquia, é uma jornada emocionante e divertida que vale a pena ser assistida.