Babygirl: Uma Jornada Intensa com Performances excelentes de Nicole Kidman e Harris Dickinson

“Babygirl” é um filme que transcende o gênero de suspense erótico, oferecendo uma narrativa rica e multifacetada. O longa foi lançado no 81º Festival Internacional de Cinema de Veneza em agosto de 2024, e nos cinemas dos EUA em 25 dezembro de 2024, a produção dirigida e roteirizada por Halina Reijn (de Morte Morte Morte) teve um orçamento de US$ 20 milhões (cerca de R$ 121 milhões).

Nicole Kidman, em uma de suas performances mais memoráveis, interpreta Romy, uma CEO que se vê dividida entre suas responsabilidades profissionais e um desejo avassalador. Kidman traz uma profundidade emocional à personagem, capturando a vulnerabilidade e a força de Romy de maneira magistral, o que rendeu uma indicação ao Globo de Ouro 2025, mas perdeu para a atriz brasileira Fernanda Torres, protagonista do longa nacional Ainda Estou Aqui.

Harris Dickinson, por sua vez, entrega uma atuação impressionante como Samuel, o jovem estagiário que desafia as convenções e desperta sentimentos complexos em Romy. Dickinson consegue equilibrar confiança e sensibilidade, tornando Samuel um personagem cativante e multifacetado.

A química entre Kidman e Dickinson é inegável, e suas interações são carregadas de tensão e emoção. As cenas compartilhadas pelos dois atores são intensas e envolventes, mantendo o público à beira do assento.

A direção de Halina Reijn é habilidosa ao explorar temas como poder, desejo e identidade, sem cair em clichês. O filme é visualmente deslumbrante, com uma cinematografia que complementa a narrativa e intensifica a experiência do espectador.

Em resumo, “Babygirl” é uma obra-prima contemporânea que desafia as expectativas e oferece uma visão profunda e provocativa sobre as complexidades do desejo humano. As atuações brilhantes de Nicole Kidman e Harris Dickinson elevam o filme a um novo patamar, tornando-o imperdível para os amantes do cinema.

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