Com direção de Halder Gomes e atuação vibrante de Edmilson Filho no papel de Agente Karkará, C.I.C. – Central de Inteligência Cearense estreia como uma comédia de ação que combina ousadia, humor regional e ritmo ágil, consolidando-se como mais uma obra-estandarte do cinema cearense contemporâneo  .

1. Humor autêntico com brasilidade marcante

Halder Gomes e Edmilson Filho voltam a encantar com seu humor tipicamente nordestino — uma marca registrada desde Cine Holliúdy — e que se expande em C.I.C. ao inserir humor regional em meio a extravagâncias de espionagem e ação  . As expressões, sotaques, gírias e o espírito cearense permeiam toda a narrativa, aproximando o espectador de forma natural e acolhedora.

2. Sátira bem-humorada do gênero espionagem

O filme assume com orgulho sua intenção satírica, brincando com os clichês de James Bond e paródias como Austin Powers, mas recriando tudo com tempero cearense e latino-americano. Essa fusão resulta numa estética cartunesca e leve, com cortes dinâmicos, piadas visuais e passagem cômica rápida — quase como uma animação viva em forma de comédia  .

3. Ritmo ágil, ação e ludicidade

Em apenas 30 dias de filmagem, Gomes entregou um produto visualmente vibrante: as cenas são aceleradas, coreografadas com precisão e iluminadas por humor físico e gags em sequência. Essa estética ágil concede ao longa uma fluidez que mantém o espectador sempre atento e entretido  .

4. Personagens carismáticos e universo cômico expansivo

Os personagens exagerados — como o vilão com braços biônicos, a inteligência artificial Mazé e os agentes sul-americanos — enriquecem a narrativa com tempero literalmente latino. Cada um contribui para uma mitologia divertida e potencialmente expansiva em futuras continuações, longe de soar forçado  .

5. Celebrando o cinema cearense com originalidade

O longa reforça o compromisso de Halder Gomes em retratar o Ceará com humor e autenticidade, rompendo com a habitual centralização de histórias estrangeiras. C.I.C. é, ao mesmo tempo, uma homenagem ao cinema regional e um convite para que o público nacional se conecte com seu potencial criativo e cultural  .

Em resumo: C.I.C. – Central de Inteligência Cearense entrega uma experiência divertida, ágil e cheia de personalidade. É um filme que faz rir enquanto celebra suas raízes — uma combinação que deveria ser mais valorizada no cinema nacional. Para quem busca leveza, ritmo e uma boa dose de nordestinidade, este é um convite imperdível.