
Em um mundo repleto de dragões, elfos, anões, orcs e outras criaturas fantásticas, sobreviver é sempre um grande desafio. Raven Hightower é um humano que se arrisca entre os lugares mais perigosos e misteriosos desse universo, sempre com a ajuda de outros aventureiros que, assim como ele, estão dispostos a combater o mal e a derrotar as mais terríveis criaturas que surgem em seus caminhos. Baseado no jogo Dungeons & Dragons, um Role Playing Game (RPG) criado na década de 70, o filme Dungeons & Dragons: Honra Entre Rebeldes chega aos cinemas de todo Brasil no próximo dia 13 de abril. E leva todo o espírito de uma mesa de RPG para a telona, incluindo a falta de sintonia entre jogadores e mestre.
História e personagens de “Dungeons & Dragons”
A história narra a jornada de Edgin (Chris Pine, sempre cativante) ladrão que busca justiça após passar um tempo preso com a amiga Holga (Michelle Rodriguez , uma humana bárbara). Enquanto tenta recuperar a confiança de sua filha, já que ficou distante por anos, Edgin se reúne com os aventureiros Doric (Sophia Lillis) e Simon (Justice Smith é o mago atrapalhado) e Regé-Jean Page assume o papel do misterioso Xenk Yendar, para recuperar uma relíquia perdida.
O time da vilania é composto por Daisy Head, como Sofina, e pelo ator Hugh Grant, que vive o tirano Forge Fitzwilliam.
Crítica
Quem joga RPG sabe que é muito difícil organizar uma partida, tanto pela dificuldade de alinhar a agenda de todos os participantes, mas por exigir uma excelente sintonia entre seus jogadores. E é nisso que Dungeons & Dragons: Honra Entre Rebeldes tropeça. Apesar da boa intenção do filme em explorar a mitologia e a experiência de jogar o game, criando uma história simples que se parece de fato com uma aventura de RPG, algumas coisas parecem não encaixar.
E aí está a falta de sintonia! É como se os jogadores estivessem querendo levar a história para um lado mais descompromissado e engraçado, mas o mestre quer criar um épico sério, onde não cabem essas brincadeiras! O resultado é um filme que não sabe o que quer ser.
Os efeitos especiais do filme não são impressionantes, mas são eficientes na história. Destaque para as magias conjuradas pelos magos, que são construídas e proporcionam dinâmicas irreverentes de combate e garantem a imersão durante todo o filme.
O longa também traz uma surpresa para os fãs de Caverna do Dragão, que foi muito popular no Brasil. A turminha aparece como “Easter Eggs” no filme!
Dungeons & Dragons – Honra entre Rebeldes possui uma trama simples e divertida, com um roteiro criativo, apesar de alguns problemas, mas cheio de carisma que garante um entretenimento contínuo durante as 2 horas de filme. E com certeza vale a ida ao cinema!